segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sonho


Sonho no dia em que a lua vai alegrar nossas vidas,

As estrelas vão brilhar iluminando nossos corações,

E quando o dia clarear e o sol nascer, eu posso ter,

O amor que eu sempre quis.

Sonho no dia em que as flores vão invadir nosso caminhar em todas as estações,

E o canto dos pássaros possa abrir os olhos daqueles que estão tendo ilusões.

Só espero que o medo não me visite

E que o sonho depois dos desafios possa acontecer.

Quero apenas ser o que quero ser

Fazer o que gosto e falar o que acho certo e errado

Ser criticada, mas pelas pessoas que também são criticadas

Não quero ser vítima de um erro de alguém.

Quero ter um espaço na minha vida

Estrada a ser seguida

Não tendo mais saída, o que posso fazer?

Sonhar enquanto a tempestade passar

Deixando um rastro no meu caminhar.

Helena Liebl

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Lembranças

Esses dias eu tive um sonho

De que inventei uma máquina do tempo

Onde as lembranças eram soltas ao vento.

Das andadas nos meios fios

Às decidas de bicicleta pelos morros á dentro

Sem medo! Sem nada!

As caídas das árvores

Coitada! Mamãe ficava tão preocupada

Mesmo sabendo quando tudo estava normal.

Os brinquedos jogados ao chão, que saudades!

Ali se montava casas pequenas e histórias serenas.

As brincadeiras naquela grama imensa, cheia de casinhas.

Que folia! Parecia que tudo era perfeito,

Mal eu sabia que havia muitos mals feitos.

O medo das freiras compreensíveis,

As orações e os cantos antes do sinal.

Que engraçado! Elas não me permitiam passar de ano

Por não despertar a leitura no meu cotidiano!

As lutas de quem pegava a mão daquela pessoa que nos ensinava

Com uma arte mental.

E como não falar

Das horas que se passaram fazendo roupas de Barbie

Com uma amiga eterna.

E outra... Que saudade!

Os banhos de piscina na sacada com aquela

Em que também se tomava chimarrão.

Até que veio o caminhão...

O medo da avó e o uso da humilde oficina do nosso herói.

As tardes de verão vendo a BR e catando feijão no chão.

Voltando da praia correndo, as brigas á mesa.

Tratar as galinhas era uma beleza!

Mas o ganso, certa vez, comeu meu anel de letra.

Mas quem ia sentar no banco da frente?

A sorte que tenho é que meu coração ainda lembra.

E apesar de chorar de saudade

Ainda sinto a emoção e vejo toda a verdade!

Helena Liebl

Outubro/2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Museu da Língua Portuguesa





Criado em março de 2006, com o objetivo de mostrar aos visitantes coisas inusitadas sobre a língua portuguesa e até causar impacto, o Museu da Língua Portuguesa foi concedido pela Secretaria de Cultura de São Paulo junto com a Fundação Roberto Marinho.
Localiza-se no bairro da Luz, em São Paulo- capital, no edifício Estação da Luz.
Ao contrário da maioria dos museus, este é praticamente todo digital, com Totens interativos que trazem informações adicionais sobre as línguas que deram origem a nossa língua-mãe, e jogos de palavras, além de uma auditório que mostra uma curta-metragem que fala da relevância, poder, entre outros, da língua para a humanidade.
Também há a Praça da Língua, onde o piso se torna luminoso e cheio de trechos de poemas e prosas importantes. O teto contém efeitos visuais, onde narradores(alguns bem conhecidos) narram prosas e poesias, como a Canção do Exílio.
Há também, uma linha de tempo na grande galeria que mostra o surgimento da nossa língua até os dias atuais com a era digital, além de um telão de 106 metros.
Enfim, um lugar de grande valor cultural que apesar de não falar um pouco mais sobre nossos excelentes livros de autores clássicos e também contemporâneos, não deve-se deixar de ser visitado.
Um maravilhoso programa de inspiração e extremamente emocionante.

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