terça-feira, 23 de agosto de 2011

A dança do mar.

Posso não ser poeta

Mas sinto a harmonia do mar com sua brisa

E às vezes faço uma poesia.

Posso não ser um marinheiro

Mas não sei viver sem aquela velha história

De que o mar é meu lar.

E meu coração irá dilacerar sem o seu luar.

Não há nada que ultrapasse uma bela tarde

Um belo momento em que eu fico a escutar

O som das gaivotas voando sobre o mar

E quando vejo as ondas se formarem

Percebo que desperdiço o meu tempo

Com tudo aquilo que me faz chorar

Olho para o horizonte e penso

Como seria bom se sereias existissem.

E simultaneamente lembro-me de pessoas inclementes.

Embevecida, penso que não damos valor para as coisas mais simples.

As que estão bem ao nosso lado

As que só nos fazem sorrir ao seu abraço.

Um nascer do sol, uma manhã sentada na areia.

E vendo a dança do mar.

Vivos ou mortos continuarão no seu lugar.

Lavando as lágrimas de quem vem lhe visitar.

Helena Liebl

12/08/11

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