quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Entrevista com Paula Pimenta



Olá galera!! Hoje é um dia super gratificante... Porque estou postando uma entrevista com Paula Pimenta.
Paula Pimenta é autora da série de livros Fazendo Meu Filme. Já postei aqui sobre ela http://fabcapri.blogspot.com/2011/02/paula-pimenta.html. E esta é minha primeira entrevista... Estou tão Emocionada!!!
A Paula foi (e é) super simpática, querida, mega inteligente...

De onde vieram as ideias para fazer o livro FMF?

Foi meio de repente... Em outubro de 2004, na noite do início de ‘horário de verão’, eu estava no computador e de repente tive a ideia de começar um livro de duas amigas que saíam, mas que tinham que voltar no horário imposto pelo pai de uma delas. Com o adiantar do relógio, elas acabavam perdendo uma hora (mais tarde essa passagem acabou virando o capítulo dois do livro). Quando comecei a escrever, eu nem tinha idéia do que viria, só mais tarde é que pensei no tema principal do livro, que é o dilema da Fani entre largar o grande amor para fazer intercâmbio ou deixar de viajar para ficar com ele. As características dela, como a paixão por cinema, surgiram um pouco depois também.

Como foi fazer essa série?

Está sendo maravilhoso! A cada livro que escrevo, fico mais íntima das personagens e acho muito prazeroso isso de inventar vidas, de ficar imaginando o destino que posso dar para cada história... Além disso, o retorno dos leitores é fantástico, adoro saber o que acharam de cada livro, e tenho conhecido tanta gente bacana... Quando eu comecei a escrever Fazendo meu filme 1, nem de longe eu imaginava que seria assim, que os meus livros iriam tão longe!

No Brasil, quer dizer, no mundo hoje em dia, é muito difícil que os jovens apreciem a leitura, logo é raro que um livro seja um sucesso. Você esperava que seus livros virassem um sucesso?

Não esperava de jeito nenhum. Quando Fazendo Meu Filme 1 foi lançado, eu nem de longe imaginava que ele passaria da 1ª edição. Fiquei até meio deprimida um dia depois do lançamento, pensei que meu sonho (de ter publicado um romance) terminaria ali. Quando comecei a receber e-mails de leitores que eu nem conhecia, elogiando e pedindo a continuação, eu fiquei muito feliz, saí mostrando pra todo mundo, imprimi, guardei… Aos poucos os e-mails começaram a ser uma realidade diária e eu percebi que realmente o livro estava se popularizando. Estamos indo pra 5ª edição de Fazendo Meu Filme 1, mas ainda hoje eu me alegro com cada elogio, cada e-mail, cada scrap, cada recadinho no twitter… E – como no primeiro livro – ainda fico ansiosa antes do lançamento dos livros novos, com medo de que as pessoas não gostem…

Quais são seus livros ou autores preferidos?

Gosto muito dos livros da Meg Cabot e da Martha Medeiros.

Como você se sente quando fala com algum leitor e quando está nas cerimônias de lançamentos?

Eu acho que esses são os momentos em que fico mais feliz! O encontro com os leitores é muito gratificante, pois eles me fazem mil perguntas sobre a série, alguns chegam muito empolgados aos lançamentos, algumas meninas choram, outras levam presentinhos... Eu nem tenho palavras pra descrever o que sinto, pois realmente fico muito emocionada com cada demonstração de carinho e por saber que as pessoas gostam tanto de algo que eu escrevi.


Você também fez intercâmbio, como a personagem principal dos seus livros, Fani. Você fez o livro parecido com sua história de vida ou foi pura coincidência?

Algumas partes de “Fazendo meu filme” eu me inspirei em minha própria vida, mas apenas no começo. A partir de um momento do livro, deixou de ser minha história para se transformar na da Fani.


Como foi a escolha dos filmes e músicas citados nos livros?

Inicialmente, o livro não tinha esses trechos que abrem os capítulos. Quando eu já tinha passado da metade do livro 1, acordei um dia no meio da madrugada com essa idéia na cabeça. Eu percebi essa seria uma boa forma de explorar a paixão da Fani por cinema. Como eu já tinha mania de colocar citações para abrir as minhas crônicas (nessa época eu era colunista de um site de crônicas), resolvi fazer isso no livro também. E acho que deu um toque todo especial nos capítulos.

Já as músicas eu escolho de acordo com o meu gosto, mas sempre pensando na relação com a história. Fiz uma grande pesquisa para escolher as músicas que se encaixassem em cada parte da história.

Você sempre quis ser escritora ou aconteceu "por acaso"?

Eu adorava estudar Português no colégio, sempre tirava boas notas nas redações… Na época do vestibular, resolvi fazer Jornalismo, para profissionalizar esse amor pela escrita. Mas logo no começo do curso, eu me decepcionei. Descobri que eu não queria relatar os fatos imparcialmente e, sim, colocar emoção nas linhas. Os meus professores, ao lerem as minhas matérias jornalísticas, perguntavam se eram crônicas. Foi quando eu descobri que era aquilo que eu queria, me colocar dentro da história, opinar, criar. E, por isso, acabei transferindo de curso, para poder ser mais criativa. Me formei em Publicidade e Propaganda. Mas foi com Fazendo Meu Filme que eu realmente descobri que o que eu mais gosto de escrever são romances.

Paula obrigada por aceitar fazer essa entrevista. Que você tenha sempre muito sucesso, saúde... E continue a escrever livros tão bons quanto você já escreveu e a ser fonto de inspiração de muitas pessoas...

Beijos!!!

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